01 Setembro 2012

PEQUENOS CONTOS – O AMARELINHO

Oii gente? tudo bom?!

Novidade aqui no blog.. agora vamos ter pequenos contos, que de fato aconteceram na minha vida.. Coisas engraçadas, tristes, polemicas e especiais para mim. 

Vamos ao primeiro conto!!!


   O AMARELINHO!!


Na minha pré adolescência, eu morria de vergonha de quase tudo, era alguém me olhar assim meio que profundamente e eu já estava com vergonha, então sofri muito no colégio, porque qualquer brincadeira que fosse me envergonhava e eu meio que travava… Sabe quando tipo a galera da classe fala que você esta namorando com fulano e todos em coro meio que cantam “Tá Namorando”, então se fizessem isso comigo eu com certeza faltaria por uma semana, tá mas essa uma outra história.

Então quando eu era adolescente, meu pai tinha uma F1000 que eu adorava, se ele me buscasse na escola com ela então, eu dava gritinhos múltiplos por dentro, e sim ele fez isso muitas vezes.

Mas certa vez meu pai ganhou um chevette de cor amarelo, que eu dizia ser amarelo pikachu, acho que ele era de 1973, tinha lanternas dianteiras tipo dois olhos esbugalhados e a cor era muito berrante, então lá em casa o apelidamos de “Amarelinho”. Meu pai claro estava apaixonado por ele e meio que deixou de lado a F1000 que eu tanto amava, sabe gente, não que o Chevette fosse feio, ele era bem conservado e tinha uma pintura super nova e era muito elogiado no trânsito, mas para mim na época, com os meus 12 anos, andar nele era “Micon” total.

Nessa época no colégio eu estava de namorico com um menino, aquele namorico tipo de trocar cartinhas durante as aulas e pegada de mão na hora do intervalo. Tinhamos combinado então, nos encontrar na hora da saída já que ele era de uma classe e eu de outra. Na hora da saída no horário combinado, estava eu esperando meu boy magia que demorava a sair, quando avistei na esquina algo amarelo de grandes olhos arregalados vindo em minha direção, era meu pai vindo me buscar com o “Amarelinho”, gente que vergonha, muita vergonha mesmo, queria me esconder, me enfiar num buraco, me pintar de cinza e me fingir de estátua tamanha vergonha, olhei para trás e la vinha o boy correndo em minha direção, sem saber o que fazer me abaixei numa moitinha próxima e fiquei ali escondida e suando frio. Acho que fiquei por 1 hora ali abaixada (risos).

Meu pai foi embora cansado de me esperar, e o boy aproveitou a companhia de alguns amigos e também partiu… E eu ali agachada, atrasada, frustrada, sem carona, sem meu boy magia e com vergonha do “Amarelinho”…


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